Caio Fernando dizia acreditar que quando as pessoas morre, elas vão pra um lugar quentinho e ficam lá, esperando por nós, cuidando de nós. E pra agradá-las, basta fazer o que elas gostariam que nós fizéssemos, e aí elas ficam mais felizes ainda, e mais quentinhas ainda, e esperam por nós com mais carinho ainda. Concordo com o Caio, e digo mais: essas pessoas quentinhas ficam zelando por nós lá de cima, ou do lado, ou de onde elas estejam, e nesses dois anos sem ele, eu pude acreditar mais ainda nisso. Hoje consigo falar nele como um amigo que se foi, e não que foi tirado de mim - mesmo que ele tenha sido tirado mesmo. Dois anos, em que eu continuei vivendo, mas de maneira alguma esquecendo da alegria que era adicionada à minha vida com ele. E se hoje falo em saudade, ao invés de em dor, é a ele que eu devo agradecer, porque eu sei, lá no fundo, que é ele que tá cuidando de mim, no seu cantinho quentinho, pra que eu possa sorrir de novo, sem lágrima no olho.
14 de dezembro de 2010, 2 anos sem ti, Dayff, mas continuo te amando.
Continue descansando em paz, e que cuides de mim.
V. Rodrigues - em memória à Dayff Kennedy
Nenhum comentário:
Postar um comentário