dezembro 14, 2010

Louder than the words.

"Quis escrever um texto que pudesse gritar pro mundo tudo o que eu estava sentindo... Quis explodir no choro, mas olhei pro espelho pra identificar meu melhor ângulo e lembrei do conselho antigo que falava que a dor, se verdadeira, nunca era egocêntrica... Sorri.
É porque no fim daquela noite estranha eu ainda procurava pela mulher antiga que um dia eu fui. A mulher que não estava sujeita a tantas críticas externas e a tantos julgamentos... de si. Senti um misto de arrependimento e medo. Medo da indefinição de não saber do que será de amanhã. Medo de não gostar do destino, porque a estrada às vezes é confusa, e escura, solitária e triste... Quis esbanjar felicidade, mas não consegui...
Às vezes as palavras não conseguem traduzir o que a gente sente. Às vezes a gente não sabe que diabos é isso que a gente sente. E ou inventa, ou confunde, ou qualquer coisa, sei lá...
Acho que eu queria que alguém me salvasse. Mas eu sei que ninguém pode. Estou presa dentro de coisas que nem sei se existem, mas que sufocam de um jeito... E eu deveria enxergar perspectiva e leveza, mas nessa madrugada eu só sinto vazio. Queria ser otimista, mas não sei se acredito.
(No amor, ou em mim.) Talvez seja devaneio. Acho que é devaneio. Então fecho os olhos... e esqueço."


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