janeiro 21, 2011

recomeçando.

Acordou, e não foi algo comum. Havia um 'suspirar' diferente na sua respiração. Não, a vida não havia mudado em absolutamente nada. Ainda era a mesma cidade, o mesmo bairro, a mesma casa, mesmo quarto, mesma cama, mas era exatamente isso que a fazia rir: nada havia mudado, mas algo nela mudou. Um bom banho, uma boa música, e nela havia uma luz que era capaz de fazer brilhar também os que pudessem enxergá-la - pena que eram poucos. Novas energias, novas vibrações... A mágica não havia sido perdida, graças aos céus. Ela ainda era luz, pra ela e pros que fossem capazes de querê-la por perto. Quanta leveza em uma alma só. Aproveitou pra encher a mala de sonhos e pegar carona no vento. Foi-se, pra nova vida que havia se apresentado. Enfim o (seu) ano novo havia chegado. E pediu baixinho pra Deus, quase suspiro, tão baixinho que só o seu coração foi capaz de ouvir: que a vida se renove a cada dia, e como eu te amo Bom Velhinho.
Uma lágrimazinha lhe escorreu pelo rosto, e ela estava restaurada. Avante!

V. Rodrigues

2 comentários:

Luz disse...

A lágrimazinha não escorreu só no rosto dela, ecorre no rosto de quem tem a sensibilidade de sentir a mesma coisa que ela sentiu, apenas lendo o que ricamente escreveu. Você escreve muito bem!!

Valéria Rodrigues disse...

Obrigada! É realmente muito bom saber que agrado. Sinto-me abraçada.