fevereiro 27, 2011

de um susto.

Chega a ser impressionante como os clichês da vida são sempre verdadeiros, quase como uma verdade absoluta que serve sempre, e a qualquer hora. Ontem passei pelo famoso "a gente só sabe o valor que tem quando perde, ou está prestes a perder."
Estava eu entrando no meu orkut, então apareceu aquele negócio de confirmação de email (aquele que você envia uma senha pra seu celular, e tal). Enviei pro meu, mas eu não sabia onde ele tava (e, pra variar, estava com preguiça de procurar ele em plena madrugada), então enviei pra outro que tava perto de mim. Nisso a Google entendeu que minha senha estava correndo perigo, e mandou que eu trocasse ela. Troquei, pensando que a Google era o negócio mais idiota que já foi criado na face da terra. Quando acabei, fui entrar no blog, e aí que aconteceu: o blogger estava acusando que o meu blog não existia mais, que tinha sido excluído. Pirei! Tentei acessar meu perfil de blog, e acusou que eu não tinha blog nenhum, perguntando se eu não queria criar um. 
Nossa, deu um friozinho na barriga, uma sensação de solidão, como se um pedaçinho de mim tivesse ido embora. Deu logo uma vontadezinha de chorar, misturada com uma vontade de quebrar o computador. Tentei de tudo que se pode imaginar, rodei pelo blogspot de todo jeito. Eles apenas diziam pra eu ficar calma (sim, eles tem uma postagem já própria pra pessoas que perdem seus blogs), que isso era uma coisa comum, e que talvez eu estivesse acessando a conta errada. MAS EU SÓ TENHO UMA CONTA! Exclui todas as outra já por medo de que isso acontecesse. Desesperei. Nunca imaginei que esse blog fosse tão importante pra mim. Sempre pensei nele como um passatempo, como uma válvula de escape, mas agora eu sinto que ele é mais que isso. Ele é uma espécie de cúmplice, sabe? Acho que virou uma parte de mim, do meu dia (embora eu saiba como isso vai soar ridículo). Fiquei puta e fechei todas as abas do Chrome. Abri uma no Mozilla e lá estava o meu blog, são e salvo. Não sei como, só sei que tava.
É.. a gente só sabe o valor que tem quando perde. Ainda bem que não foi dessa vez.
Abraço quentinho, e espero que curtam esse parceiro do jeito que eu curto.
Valéria Rodrigues

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